segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

PREVIEW: Red Robin

Continuando minha jornada sobre O QUE VEM POR AÍ nas bat-revistas! Como todo mundo sabe, o Batman morreu. "O Batman não morreu, porra!" (já diria o Diogo!). Mas até sabermos como Grant Morrison trará Bruce Wayne de volta a vida ("Burce Wayne não morreu, porra!" - Fica quieto, Diogo!), consideraremos que o Batman está morto. Pelo menos é o que todos em Gotham City pensam. Com exceção de Tim Wayne. Após os eventos de Batman RIP e do interlúdio O que aconteceu com o cruzado de capa?, as bat-séries foram multiplicadas. Já falei de Gotham Sirens e hoje trago a vocês minha visão de Red Robin.

Red Robin, by Chris Yost e Raon Bachs

Timothy Drake é o melhor dos três Robins. Ele é sem dúvida o único capaz realmente de substituir Bruce Wayne SE um dia ele vier mesmo a se aposentar. A questão é de que desde A queda do morcego, na longíqua década de 90, Tim Drake, agora Tim Wayne, espalhou aos quatro cantos do mundo que não pretende se tornar o Batman. Porém, com a provável morte do seu mentor, com Dick Grayson assumindo o manto do morcego e com Damian Wayne se tornando o novo Robin, Tim parte em uma dupla jornada pessoal: primeiro para descobrir o paradeiro do seu pai adotivo e segundo para descobrir sua nova missão no Batsquad. Tim, então, assume o manto de Red Robin.

Chritopher Yost (roteiro) e Ramon Bachs (arte) são os responsáveis por esse trabalho. A história é inicialmente lenta, cheia de mimimi e chororo! É muito de "papai não morreu", "ninguém acredita em mim", "todos estão errados", "eu sei que é verdade" e mais um monte de blá blá blá... Chega a cansar mesmo... Se eu não quisesse muito resenhar essa HQ aqui no The Pink Lanterns, teria parado de ler na segunda edição. Mas voltando: o único que acredita em Tim Wayne é Ra's Al Ghul. Tim constrói uma estranha aliança com Ra's - que passa a financiá-lo - e se torna membro da Liga dos Assassinos. O objetivo para tal ele só revela no último quadro da 5a edição. A arte é muito irregular. Após Crise Infinita ficou decidido que Tim teria algo ao redor de 18 anos. Mas Ramon Bachs tem dúvidas disso e não sabe quantos anos ele tem. Algumas vezes parece que estamos diante de uma criança de 12 anos; outras vezes Tim possui feições de um adulto. Se essa foi a intenção (para mostrar o crescimento do personagem ao longo da sua jornada), foi tão superficialmente executada que fica constrangedor.

O terceiro Robin é o meu preferido. Com personalidade muito mais interessante do que Dick Grayson e muitíssimo mais bem desenvolvido do que o erro chamado Jason Todd, Tim é merecedor de possuir o manto do Robin sem contestação. Suas histórias porém sempre passaram por altos e baixos. Teve recentemente uma boa fase nas mãos de Bill Willingham e uma última fase apenas regular. Red Robin é a tentativa de transformar o parceiro mirim do Batman em alguém com personalidade própria. E é sempre um tiro no escuro. Podemos estar diante de um novo Wally West ou de mais um (frustrante) Dick Grayson. Teremos que esperar para ver o que a DC pretende fazer com o terceiro Robin!

Red Robin, by Google

Se quer tirar suas próprias conclusões, as cinco primeiras edições podem ser importadas aqui.

2 comentários:

Anônimo disse...

NÃO ACOMPANHO A DC DESE 96 ENTÃO NÃO OPINAREI..
MAS O POST TÁ MUITO BOM...E O DESENHO DO RED ROBIN FICOU LEGAL!!! E ESTOU ESCREVENDO TUDO MAISCULO?? ahh, agora sim...

abraços!!!

Eduardo disse...

Os desenhos de Ramon Bachs (e não Raon, como eu escrevi acima) realmente são bons... porém, são irregulares - principalmente no que diz respeito a aparencia dos personagens. Mas fora isso, a arte é muito competente!