quarta-feira, 14 de julho de 2010

Superman não pertence a este mundo?

Jonathan poderia ser o Superman nos cinemas

E a novela sobre o filme do Superman continua
, a Warner tem de fazer o filme logo para não perder direitos pros herdeiros do criador do Super. Jonathan Nolan, se for mesmo o diretor do filme, tem um grande desafio pela frente.


Acho difícil um heroi tão heroi como o Azulão emplacar com a geração Justin "Maria Gadu" Bieber sem ter um lado sombrio e meigo e achar um ator com um carisma tão grande que faça uma cueca por cima da calça passar despercebida.

Imaginem um Superman Crepúsculo: Clark, um alien reprimido que ama Lois, uma humana hiperativa e diferente de suas amigas fúteis, mas surge um careca rico e inteligente, cheio de autoconfiança que disputa o amor dessa mulher com um caipira tímido e emo cheio de poder... opa, já existe: Smallville.

Eu confio no kriptoniano como ícone de pureza, caráter e muito poder pra peitar quem ousa ir contra, mas vivemos uma inversão de valores imensa. Um cara que chega como um farol do bom senso, mas sem algo que o atormente, com um visual colorido berrante e não explode a cabeça do vilão com a visão de calor não faz muito sucesso com a geração emomassavei atual. O que é pior, a maioria do público, que realmente vai aos cinemas, curte filmes como Crepúsculo e Harry Potter que tem uma atmosfera sombria e depressiva, mas não exagerada pra não assustar as menininhas (do sexo masculino e do feminino).

Lois Lane, a mulher da vagina de aço

A culpa disso tudo é nossa que em vez de assistir nos cinemas e comprar o dvd, baixamos tudo na maioria das vezes.
O público que vai aos cinemas suspirar por personagens delicados, perturbados, sem camisa e que vivem paixões adolescentes que não dão em nada, creio eu, raramente fazem isso. A indústria desesperada para não quebrar e sedenta de dinheiro adapta suas produções para quem dá dinheiro, X-Men: First Class vem aí. Então tudo o que tá acontecendo, Conan metrossex, é culpa nossa! NÓS ERRAMOS!

Criar uma história com que o público se identifique é onde reside o meu medo, pois o público que tá enchendo o rabo dos estúdios de grana curtiu Avatar e Crepúsculo. Talvez a saída fosse deixar mesmo o super como um ícone de virtudes que ele é sem estuprar a sua essência e focar o sombrio nos personagens em sua volta e fazê-lo lidar com isso.

Num mundo cheio de nuvens cinzas, ele seria os raios de sol que passam por elas. Eu assistiria a um filme assim no cinema e creio que o grande público também.


A, B, C. A, B, C. Todo kriptoniano tem que ler e escrever...

3 comentários:

Coruja disse...

Superman como a esperança em um mundo sombrio. Um exemplo. Eu acredito nessa idéia desde que li Kingdom Come.

Baou disse...

porra vc tah culpando o scan ? a revolução te tocou...

porra queria os dvds com a versão do donner!

curti o alfabeto!

Anônimo disse...

Vou aprender esse alfabeto, não duvidem.