O Cine Pink dessa semana vem com uma dica especial para todos da comunidade GLBTTTTTTTTTTTTTTTTTTTTT (será que esqueci algum "T"?) e, por que não, para machinhos também. Afinal, se O Segredo de Brokeback Montain foi sucesso de público - independente da opção sexual -, C.R.A.Z.Y. (2005) não faria menos se fosse lançado no mainstream.
C.R.A.Z.Y. é um filme canadense e conta a história de Zachary (o deveras apetitoso Marc-André Grondin), filho de Gervais e Laurianne Beaulieu. Quarto de cinco filhos homens, Zac, nascido em 25 de dezembro de 1960 (fato que para a mãe dele, torna-o especial - até mesmo milagreiro), cresce tentando entender por que se sente diferente dos outros quatro irmãos. Sua história é contada com o passar das décadas (1960-80) e mostra as metamorfoses físicas e psicológicas do personagem, detalhando sua relação com a sociedade e com a família. Temos nessa família, além de Zac, Christian, filho mais velho e compulsivo leitor; Richard, irmão totalmente malucaço que vive com muchas drôugas na cabeça; Antoine, o esportista marombadinho "que comia todas as menininhas da escola", e o pequenucho Yvan.
Merece destaque a relação de Zac com Richard, que resguardado o conflito sexual, desenvolve-se como um misto simbiótico de mutualismo e parasitismo que percorre por quase todo o filme. Outro destaque é a relação entre Zac e seu pai, Gervais. Gervais é um homem austero, trabalhador, do tipo sem muita ambição, que só quer trabalhar para alimentar a famíia, chegar em casa, descansar e ouvir seus discos preferidos. É claro que como qualquer pai de família, Gervais deseja ver seus filhos crescerem como Homens (isso mesmo, com "H"maiúsculo), nem passando pela cabeça a possibilidade de um filho homossexual.
C.R.A.Z.Y. é um filme de amor. Mas não uma história de amor entre um homem e uma mulher - ou entre um homem e outro homem (como o Cine Pink prega). C.R.A.Z.Y. é uma história de amor de um pai por seus cinco filhos, e de um filho por seu pai. Um amor em busca de auto-conhecimento e aceitação que prefere muitas vezes viver em uma mentira. Um amor com traços de poesia, sem pieguice ou demagogia. Uma história que te convence sem levantar bandeiras - aos moldes (e muito mais competente que) de Brokeback Mountain.
Fica aí a dica de um filme super interessante, denso, sério, com atuações fantásticas e indicado a vários prêmios internacionais.
A informação abaixo é um spoiler que não chega a estragar o filme, mas que é mais interessante descobrir ao longo da película. Se mesmo assim quiser saber, arraste o mouse, selecionando o texto:
>>>> Se (ainda) não percebeu, o nome do filme é formado pelas iniciais dos cinco filhos, na ordem do mais velho ao mais novo: Christian, Raymond, Antoine, Zachary e Yvan, e remete a Crazy, música predileta de Gervais. <<<< style="text-align: center;">
C.R.A.Z.Y. é um filme canadense e conta a história de Zachary (o deveras apetitoso Marc-André Grondin), filho de Gervais e Laurianne Beaulieu. Quarto de cinco filhos homens, Zac, nascido em 25 de dezembro de 1960 (fato que para a mãe dele, torna-o especial - até mesmo milagreiro), cresce tentando entender por que se sente diferente dos outros quatro irmãos. Sua história é contada com o passar das décadas (1960-80) e mostra as metamorfoses físicas e psicológicas do personagem, detalhando sua relação com a sociedade e com a família. Temos nessa família, além de Zac, Christian, filho mais velho e compulsivo leitor; Richard, irmão totalmente malucaço que vive com muchas drôugas na cabeça; Antoine, o esportista marombadinho "que comia todas as menininhas da escola", e o pequenucho Yvan.
Merece destaque a relação de Zac com Richard, que resguardado o conflito sexual, desenvolve-se como um misto simbiótico de mutualismo e parasitismo que percorre por quase todo o filme. Outro destaque é a relação entre Zac e seu pai, Gervais. Gervais é um homem austero, trabalhador, do tipo sem muita ambição, que só quer trabalhar para alimentar a famíia, chegar em casa, descansar e ouvir seus discos preferidos. É claro que como qualquer pai de família, Gervais deseja ver seus filhos crescerem como Homens (isso mesmo, com "H"maiúsculo), nem passando pela cabeça a possibilidade de um filho homossexual.
C.R.A.Z.Y. é um filme de amor. Mas não uma história de amor entre um homem e uma mulher - ou entre um homem e outro homem (como o Cine Pink prega). C.R.A.Z.Y. é uma história de amor de um pai por seus cinco filhos, e de um filho por seu pai. Um amor em busca de auto-conhecimento e aceitação que prefere muitas vezes viver em uma mentira. Um amor com traços de poesia, sem pieguice ou demagogia. Uma história que te convence sem levantar bandeiras - aos moldes (e muito mais competente que) de Brokeback Mountain.
Fica aí a dica de um filme super interessante, denso, sério, com atuações fantásticas e indicado a vários prêmios internacionais.
A informação abaixo é um spoiler que não chega a estragar o filme, mas que é mais interessante descobrir ao longo da película. Se mesmo assim quiser saber, arraste o mouse, selecionando o texto:
>>>> Se (ainda) não percebeu, o nome do filme é formado pelas iniciais dos cinco filhos, na ordem do mais velho ao mais novo: Christian, Raymond, Antoine, Zachary e Yvan, e remete a Crazy, música predileta de Gervais. <<<< style="text-align: center;">
Cortesia: intercinegay
3 comentários:
Verei...gosto de arriscar com filmes meio "alternativos"
esses dias loquei o "O FANTASMA"..é forte, mas o fianl é chato!! maaas recomendo!
abração!!
ps: O FANTASMA é um dilema homossexual..cuidado!
Verei com certeza e depois volto para (falar mal) dar minha opinião, valeu pela dica, NS.
O filmé é MAGNUN querido Ckreedoca! vc vai amar, tenho certeza...
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